Sentes-te assustado? Zangado? Triste? Revoltado? Ou talvez confuso?

Deves estar a achar que isto é tudo uma paródia. Mas...

Tinhoso é real. Esta página é real. E a nossa filosofia é real. Vamos te mostrar algo que nos foi passado pelos nossos antepassados, bisavós, avós e pais.


Podemos dizer que agora sabes como os ativistas vegan se sentem quando tu e a sociedade normalizam a exploração e morte de animais como vacas, porcos, galinhas, perus, peixes, crustáceos, animais selvagens, etc. Consomes carne, leite e ovos? Concordas com o uso de animais em zoos? Usas lã? Pelo? Penas? E então a equitação? E a caça? E o mel? Achas que animais são recursos para comer, para ganhar dinheiro, para sentires prazer?

Se sim, porque é que te sentes indignado com o uso e exploração de cães e gatos que foram criados e abatidos com os mesmos standards de bem estar utilizados para criar e abater vacas, porcos, galinhas, ovelhas, etc?

Cães e gatos são criados para serem utilizados em nosso benefício em muitas outras culturas.

Porque será que tu sentes desconforto quando pensas em carne de cão / gato? E porque será que leite de vaca e costeletas de porco soam melhor?


Tu sentes-te assim por causa da sociedade em que vivemos. Porque a sociedade dita o que é "normal" e o que não "é".

"Normal" é subjetivo.

 

Nós sabemos o que vais tentar fazer a seguir: se calhar vais tentar desenhar uma linha entre cães e vacas, talvez justificar porque comer gatos é horrível mas comer galinhas é aceitável ou até mesmo virares-te contra nós mas... Antes de entrares em pânico, dá uma olhadela na nossa filosofia.

 

Como são os animais?

A verdade é que a Tinhoso não está a tentar vender nenhum produto... O que é que queremos dizer com isto? Lê para perceberes.

Todos os animais sentientes são indivíduos com experiências subjetivas e interesses próprios. Eles não existem para nos servir nem para serem vistos como fontes de rendimento, prazer ou alimento. Eles querem viver livres, sem serem objetificados, explorados ou mortos.

Explorar indivíduos é moralmente errado, independentemente da espécie. Se aceitarmos que explorar humanos é errado, então explorar animais também o é.
A exploração de seres sentientes não pode ser justificada com tradições, cultura ou preferências pessoais.

Se estivesses no lugar deles, gostarias que te defendêssemos a todo custo.

Na realidade, a Tinhoso não explora ou mata qualquer animal. Nós protegemos os direitos dos animais e queremos que te ponhas no lugar dos animais que são explorados para servirem um fim para nós: leite, ovos, mel, carne, peixe, peles, lãs, zoos, circos, equitação, caça, etc. Será que estes animais querem ser objetificados, vistos como recursos, troféus, fontes de lucro, etc? O que fizeram eles de errado? 

Se te colocares no lugar dos animais usados para estes fins, verás que a única coisa que fizeste é nasceres dentro de um corpo de uma espécie. E tu escolheste isso? E mereces que te vejam como algo a ser usado e aproveitado? Porque será que apenas reconhecemos os cães e os gatos como seres merecedores de respeito? Não será que todos os animais, independentemente da espécie, querem ter respeito, liberdade e viver? Gostarias que não te explorassem, matassem, que te vissem como um recurso, um objeto ou que tirassem proveito da tua inferioridade.

 

Essa doutrina de respeito pelos animais chama-se veganismo. Se fosses um desses animais gostarias que o mundo fosse vegan.

 

Os animais são bem tratados?

Não existe uma forma ética de matar ou explorar um ser sentiente que não pode consentir e que não quer morrer.

A ideia de “abate humanitário” é uma contradição. Matar um animal que deseja continuar a viver não pode ser considerado humano ou ético. Todas as formas de exploração animal, seja para carne, laticínios, ovos, lã, couro, entretenimento ou testes, são formas de opressão e violência contra seres que têm interesses próprios e não querem ser usados como recursos.

A agropecuária e o uso de animais são exploração e escravização animal.

Não somos bem-estaristas. O objetivo do veganismo não é encontrar formas mais “humanas” de explorar animais, mas sim abolir completamente a sua exploração.

Se algo é errado, não devemos procurar maneiras melhores de o fazer. A questão não é “como podemos explorar melhor?”, mas sim “por que continuamos a explorar quando não precisamos?”.

O veganismo não se trata de reduzir danos dentro da exploração animal mas sim trata-se de acabar com ela e, assim, fazer justiça pelos animais.

 

O que devemos defender?

Devemos permitir que os animais vivam as suas vidas livres do uso humano e da forma deturpada como os vemos.

Isto significa não os considerar comida, mercadorias ou objetos, mas sim seres com direitos básicos como o direito à vida e à liberdade.

Defendemos a soberania dos corpos dos animais, o direito dos animais a viver sem sofrimento e fim da exploração e objetificação animal. Ser vegan é apenas a doutrina que defende que o ser humano não deve usar animais nem objetificá-los.

 

Isto não é sobre nós!

Respeitar os animais não é sobre nos tornarmos pessoas melhores, nem sobre o meio ambiente ou a saúde. Veganismo não é para seres diferente dos outros, não é uma jornada nem uma dieta, não é algo para experimentar durante uma semana ou um mês nem é um desafio. É um ato de mínimo respeito para com os animais.

Embora adotar uma alimentação vegetal possa trazer benefícios para a saúde e o meio ambiente, esses não são os motivos centrais do veganismo.

O veganismo é um movimento de justiça. Trata-se de defender os mais fracos e os que não têm voz, dando-lhes o respeito e os direitos que merecem. É um movimento de libertação animal.

Assim como qualquer outro movimento de justiça, o veganismo é apenas sobre as vítimas que defende e merece o mesmo respeito porque se baseia nos mesmos princípios fundamentais: oposição à opressão, reconhecimento dos direitos dos seres sencientes e defesa da justiça.

Se questionarmos os nossos valores, percebemos que a exploração animal é incoerente: Qual é a diferença entre uma vaca e um cão que justifica explorar um mas não o outro? Qual é a característica presente nos animais que, se encontrada num humano, tornaria moralmente aceitável explorá-lo, matá-lo, comê-lo?

A única razão pela qual usamos algumas espécies e protegemos outras é a norma social em que fomos educados. E, por sua vez, forçamos essas crenças sobre animais sentientes que não querem morrer.

Mas normas sociais podem – e devem – ser questionadas. Se algo é tradicional, legal ou normal não significa que também está correto.

 

Os produtos são éticos?

Produtos de origem animal locais ainda são exploração animal local.
Produtos de origem animal orgânicos ainda são exploração animal.
Produtos de "alto bem-estar" continuam a ser exploração animal, muitas vezes apenas táticas de marketing para confortar o consumidor.

Não há leite ético, ovos éticos, carne ética ou peixe ético. A exploração animal, independentemente das condições, continua a ser exploração.

Os animais não podem consentir e não temos o direito de controlar os seus corpos, explorá-los, esperar algo deles em troca, objetificar ou oprimi-los.

Não devemos normalizar ou glorificar qualquer tipo de uso animal.

 

As nossas práticas

Lembra-te que os animais não nos dão os seus corpos ou as suas vidas de bom grado.
Embora o veganismo não seja um movimento bem-estarista, pois rejeitamos qualquer forma de exploração animal e não buscamos apenas melhorar as condições dentro da indústria, reconhecemos as práticas comuns na agropecuária em portugal e em todo o mundo.
Estas práticas são inerentes à exploração animal e acontecem independentemente da produção ser intensiva ou supostamente “ética”. São necessárias para existir um produto eficiente.

Práticas comuns na agropecuária:

  • Carne: Os animais são criados em confinamento, sujeitos a mutilações sem anestesia (como corte de cauda, castração e desbico), transportados em condições extremas e mortos enquanto ainda querem viver.
  • Leite: As vacas são forçadas a engravidar repetidamente, os seus bezerros são separados logo após o nascimento (os machos geralmente são mortos para carne de vitela e as fêmeas repetem o ciclo das suas mães), e as vacas são abatidas quando deixam de produzir leite suficiente.
  • Ovos: As galinhas poedeiras passam a vida presas, são geneticamente selecionadas para produzir um número anormal de ovos, sofrem debicagem para evitar o canibalismo induzido pelo stress e, quando deixam de ser rentáveis, são abatidas. Os pintainhos machos são descartados e mortos logo após o nascimento.
  • Peixe: A pesca industrial e a aquacultura submetem os peixes a métodos de captura e abate extremamente dolorosos, como asfixia lenta, esmagamento ou cortes enquanto ainda estão conscientes. A pesca destrói ecossistemas e causa mortes colaterais de milhões de outros animais marinhos.
  • : As ovelhas são criadas para produzir uma quantidade anormal de lã, sofrem mutilações como o mulesing (remoção da pele ao redor da cauda sem anestesia para evitar infeções por insetos que acontecem devido à quantidade de ovelhas) e são abatidas quando deixam de ser produtivas.
  • Peles: Os animais são criados em gaiolas minúsculas e mortos por métodos como a eletrocussão, gaseamento ou esfolamento ainda conscientes, para preservar a qualidade, quantidade e aspeto das suas peles.
  • Pelo e penas: Os animais são presos e depenados, o que é extremamente doloroso, ou tosquiados de forma rápida e agressiva. Patos e gansos são depenados vivos para penas e plumas, enquanto coelhos de angora ou cabras de cashmira sofrem pelo arrancamento doloroso da sua pelagem.

Todas estas práticas são resultado da exploração animal, não importando se o produto é rotulado como “orgânico”, “sustentável” ou de “alto bem-estar”. No final, o animal continua a ser tratado como um recurso descartável. É por isso que acabar com a exploração também é importante: o sofrimento e maus tratos são sintomas de como vemos os animais com quem partilhamos este mundo.

A única forma de eliminar essa exploração é rejeitá-la completamente e não contribuir para ela, é por isso que somos vegan e tu também podes ser.

 

A nossa importância

Assim como qualquer outro movimento de justiça, o veganismo é focado nas vítimas que defende e merece o mesmo respeito que qualquer outra luta contra a opressão.

Não estamos a pedir que galinhas, vacas, porcos, perus, ovelhas ou peixes tenham o direito de votar. Apenas pedimos que sejam tratados com respeito, que tenham soberania sobre os seus próprios corpos e vidas, que sejam livres da exploração e do uso humano, livres de opressão e que não sejam mortos nem objetificados.

Os animais merecem ter um movimento só pela causa deles assim como nós, humanos, merecemos tantos movimentos para as nossas causas.

 

Os animais estão ao nosso cuidado!

O uso de animais, a exploração e a supremacia humana são a raiz do problema. A crueldade e o abuso animal são apenas sintomas desse problema. A questão não é como exploramos os animais, mas sim por que continuamos a explorá-los quando não precisamos? Não há necessidade de usar animais hoje em dia para o nosso benefício.

Temos tanto poder sobre tudo no mundo e com esse poder vem grande responsabilidade. Os animais não estão aqui para nós. Eles não existem para nos servir. Eles estão aqui connosco, não para nós.

Veganismo é apenas justiça para os seres vivos que são explorados pelos humanos. 

Contamos contigo?

O uso de animais sempre foi normal para ti, desde que nasceste. Foste ensinado a ver os animais como recursos, a acreditar que precisamos deles para nos alimentar, vestir ou entreter. A sociedade moldou a tua visão do mundo para que nunca questionasses essas práticas.

Mas agora tens a oportunidade de olhar além dessas normas e tomar uma decisão consciente.

Se reconheces que os animais são seres sentientes, que não querem sofrer e que têm direito às suas próprias vidas, então o próximo passo é alinhar as tuas ações com esses valores.

Ser vegan não é difícil, não é caro e não é um sacrifício. É uma escolha ética baseada na justiça e na compaixão. É a coisa correta a fazer.

Como começar?

Informa-te – Aprende mais sobre veganismo e exploração animal. Documentários como "Dominion" e "Earthlings", e livros como "Why We Love Dogs, Eat Pigs, and Wear Cows" podem ajudar.

Revê as tuas escolhas – Para de contribuir para a exploração de animais. Os zoos são jaulas para eles, o leite e os ovos são exploração dos corpos femininos deles. Não normalizes o uso destes seres. Muda os teus princípios, a tua alimentação e os produtos que usas. Hoje, há alternativas vegan para praticamente tudo que podes encontrar em todo o lado: leite, queijo, carne, ovos, cosméticos, vestuário. E há já muitas coisas na tua vida que são vegan, portanto não é nada difícil. Não precisas de produtos de origem animal para seres saudável.

Explora novas receitas – A comida vegan é saborosa, acessível e variada. Desde pratos tradicionais adaptados até novas descobertas, há um mundo de sabores à tua espera. A tua alimentação pode ser a mais ou a menos saudável que tu quiseres, tu é que decides.

✔ Vê os animais como indivíduos - Eles não consentem e não merecem estar "expostos" em zoos, a puxar carroças nem a servir as pessoas. Os corpos deles pertencem-lhes, não a nós. Não temos o direito de usar o nosso poder sobre eles.

Liga-te à comunidade – O apoio torna a mudança mais fácil. Procura grupos vegan, segue ativistas nas redes sociais, participa em eventos. Faz perguntas e pede ajuda. Não estás sozinho.

Faz ativismo – Falar sobre veganismo ajuda outras pessoas a refletirem e a tomarem decisões mais respeitosas. Mesmo pequenas conversas podem ter um grande impacto.

Não és tu que tens de mudar o mundo sozinho, mas podes ser parte da mudança.

Os animais precisam de ti. O futuro precisa de ti.

A libertação animal começa contigo. Vais fazer parte dela?

 

 

Para criar a Tinhoso usamos marketing semelhante ao que é utilizado em muitos negócios como referência e inspiramo-nos em desculpas clássicas para criar tudo isto. Utilizamos palavras-chave como "orgânico", "sustentável", "natural", " bem-estar animal", entre outras buzzwords utilizadas para normalizar e glorificar o uso animal.

 

Os nossos produtos

 

As fotos que tens visto são editadas. São fotos de animais editadas ou imagens de produtos provenientes de animais de pecuária convencionais como cordeiro, vaca, porco, galinha. Isto não é uma partida, mas sim uma forma de ativismo que serve para apontar a hipocrisia das pessoas. 

Nenhum animal foi explorado, magoado ou morto para fazer os conteúdos deste site ou das nossas redes sociais.

Infelizmente a exploração de cães e gatos existe em algumas culturas e existem videos na internet dessas práticas. Utilizamos e editamos esses videos também. 

 

Ainda zangado connosco?

 

Porquê? Não será porque sentes desconforto por desafiarmos os teus hábitos e questionarmos as tuas ações? Será que é porque não gostas de mudanças? Ou talvez por te sentires o mau da fita? Lembra-te que a culpa não é só tua e que todos podem mudar. Mudanças como estas são boas, por isso contamos contigo: a partir de agora podes vegan e podes contar connosco para te ajudarmos. Nunca é tarde demais para começar a respeitar realmente os animais.

 

Sentes-te indiferente?

Sentes-te indiferente ou será só uma forma de tentar enfrentar isto para não teres de pensar em nada e ficares confortável? Lembra-te que os animais não se sentem nada confortáveis. 

O que realmente importa...

 

O que é mais importante? O teu prazer momentário ou a vida e dignidade de um ser inocente que é capaz de sentir tal como um cão ou um gato?

 

Informação é poder!


Convidamos-te a explorar e a pesquisar sobre o assunto! 

Contamos contigo e podes contar connosco para te ajudar.

Deixamos aqui alguma informação de graça para ti.

De resto, deixamos-te explorar e aprender por tua conta!

 

 

Exploramos triliões de animais por ano...

 

...desde carne, peixe, mel e leite a zoos, lã, peles e transporte, etc.

Existem milhares de práticas para fazer com que os animais façam o que nós queremos deles.

 

Obrigado por leres! Todos nós agradecemos!

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Recursos grátis para ativistas ou pessoas que queiram ajudar AQUI!

 

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