Conhece a família!

Na pequena quinta da família Alves o nosso querido Alberto Alves estava curioso: "Porquê matar os meus poucos porcos e galinhas e não os meus cães?"..."A que saberá carne de cão?"... Naquela altura não havia carne que chegasse para dar à família mas em todas as casas as famílias tinham muitos cães e pequenas culturas de trigo, couve, feijão, batatas, milho e etc. A pequena família teve a melhor ideia: alimentar os seus cães Castro Laboreiro com plantas ricas em proteína, cálcio e muitos outros nutrientes e tratá-los como tratavam o gado, de forma a obter alimento.

Este método ajudou a alimentar a família Alves e os vizinhos que viviam nos arredores, que provaram e aprovaram! O sistema de produção canina agradou muito o resto da família que vivia perto e então juntaram-se para que todos pudessem fazer daquilo uma tradição deliciosa.

Em vez da matança do porco, na nossa terra faz-se a matança do tinhoso ou o mata-tinhoso, que é o nome que se dá à tradição de ir para a rua processar um cão Castro Laboreiro ou rafeiro (o tinhoso) ao ar livre para alimentar os arredores de graça numa festa animada. Tal como se fazia com o suíno, com a ajuda de quem por lá passava, todos seguravam no cão e, com muitos sorrisos, gargalhadas e música, deixava-se o sangue escorrer até que estivesse pronto para processar e consumir. Hoje em dia, e infelizmente, só se pode fazer esta festa da matança com o porco, pois existem pessoas que ficam impressionadas com a morte dos cães nas ruas. Acreditamos no poder das tradições, por isso ainda tentamos trazer esta experiência a 100% na nossa quinta em Castro Laboreiro. O nosso evento acontece algumas vezes por ano sempre que possível e podes estar a par dele a partir do nosso instagram! Enquanto o evento não acontece, porque não nos visitas?

Clica aqui para fazeres uma marcação de visita à nossa quinta!

1905 - estabelecemos o nosso negócio

Com a popularidade da carne de cão Castro Laboreiro a crescer na família, amigos e vizinhos, Alberto Alves já não precisava de trabalhar com os animais que antes utilizava como a sua vaca, boi, porcos, cabras e galinhas que tantos recursos precisavam. Daqui veio a decisão de começar um negócio em torno da carne de cão.
A família começou a fazer criação da raça em casa vendedo as carnes na aldeia, até ser capaz de comprar uma parte de terreno para poder produzir mais.

Esse terreno foi então chamado Quinta Cão Tinhoso onde a família produzia carne de rafeiro e também de Castro Laboreiro e aprendia a fazer deliciosos enchidos.

Com a quinta colocada num local mais movimentado, o produto chegava a mais sítios, dando à família emprego, dinheiro, comida e a necessidade de inovar e crescer mais.

1950 - adicionamos o cão de água português ao menu

A família foi visitada por criadores que introduziram o cão de água português. Foi uma grande sorte pois a raça produz as melhores carnes até hoje, o que trouxe muitas oportunidades e sucesso à quinta. 
Isto trouxe crescimento na quinta, obtendo mais terrenos e também grandes avanços para o futuro da criação canina.

Os produtos derivados do cão de água são caracterizados como sendo petiscos de luxo, especialmente se o corte vier do quarto dianteiro do animal mas nós aperfeiçoamos o quarto posterior para que fosse igualmente luxuoso.

Com Tinhoso poderás obter esta carne a um preço mais especial hoje em dia!

Introduzindo gatos em 1958

O que é de espantar aqui mesmo, é que nós decidimos começar a trabalhar com gatos muito antes de introduzir mais raças de cão para além do Castro Laboreiro e o cão de água português! 

A criação de felinos para consumo começou com dois exemplares de gato que a família criava há algum tempo. A ninhada tinha saído perfeita, sem qualquer defeitos. Assim foi experimentado o método de criação canina em felinos. Como estava previsto, funcionou!

O resultado foi uma carne com sabor exótico, que agradou todos. E assim introduzimos o gato na nossa quinta!

Novas raças e leite a 1980 e crescimento a 1990

Com o nosso crescimento nos anos 80, os nossos produtos andaram por todo o país e até chegaram a aparecer em algums programas culinários como o de Maria de Lourdes Modesto!

Com todo este sucesso, sentimos mais força e, a 1981, introduziram-se novas raças como o Dálmata e o Dachshund!

De seguida, a 1983, introduzimos leite de cadela! Estes leites alimentaram muitas crianças e fizeram parte da alimentação dos portugueses na altura!

Programa de Culinária de Maria de Lourdes Modesto

A 1990 a nossa marca começou a crescer ainda mais e a alargar-se no mapa. A nossa filosofia chega até Lamas de Mouro e, a 1996, a Parada do Monte.

Já a 1998, cresce mais uma propriedade Tinhoso em Melgaço!

Uma homenagem às quintas Tinhoso

A 2022 Melgaço ergue uma estátua: o cão Castro Laboreiro. Este é o maior Castro Laboreiro do mundo!

Esta intervenção artística de Albano Martins foi inaugurada a 2 de julho, no alto da serra de Castro Laboreiro.

Assim, e desde 1900, a Tinhoso coloca uma questão pertinente no dia-a-dia dos portugueses: "Porque é que comemos uns animais e não outros?"

A resposta é mais complexa do que parece. Mas uma coisa é certa: Devemos ser consistentes e, se comemos uns animais, devemos comer outros.

hoje

Atualmente criamos milhares de cães e gatos e alimentamos milhares de portugueses. Lutamos para que a nossa filosofia e tradição permaneça no coração das famílias portuguesas e para que o planeta melhore. Ficamos gratos por todo o apoio e esperamos contar contigo para uma próxima refeição!

A nossa marca ao longo da história